Ana Selma dos Santos (Secretária de Promoção da Cidadania do Jaboatão dos Guararapes)

27 abril 2006

ANA SELMA REPUDIA ATITUDE DE SECRETÁRIA MUNICIPAL
Venho de público compartilhar com todos e todas um ato arbitrário ocorrido nesta data, na Casa Vicente Mendes, por ocasião da realização do Seminário promovido pelo Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, que teve como tema: “Cabo de Santo Agostinho e Você Protegendo Nossas Crianças e Adolescentes”. O convite personalizado enviado ao meu gabinete foi ratificado em Plenária pelo Vereador Amaro Honorato, da bancada governista, na sessão do dia 25 do corrente mês, que destacou a importância de nossa presença no evento.
Considerando a relevância da temática, já havia previamente me agendado para participar deste evento, já que havia recebido o convite enquanto Vereadora e como tal me fiz representar, entretanto quando solicitei a palavra, inclusive para ressaltar a presença dos Vereadores naquele evento, esta me foi publicamente negada pela Secretária Executiva de Programas Sociais e Presidente do referido Conselho, a Srª Edna Gomes, sob a alegação de que “o tempo já havia se esgotado e seria um desrespeito aos presentes me conceder a palavra”. Esclarecemos, porém, que o evento estava marcado para encerrar-se às 12h e quando solicitei a fala, foi em torno de 10:50h.
Independente das razões que a motivaram, considero que o fato do evento estar sendo realizado na Casa Vicente Mendes, ter sido convidada, e estar ali representando o Poder Legislativo Municipal, já seriam motivos mais do que suficientes para que a palavra nos fosse concedida.
Além disso, considero que a temática em tela, no Seminário, exige um esforço coletivo de toda sociedade para seu enfrentamento e nada melhor de que os poderes constituídos manifestarem-se comprometidos com esta luta. Porém, se nada disso quisesse ser considerado, é salutar para o estado democrático de direito que seja buscada a relação harmônica e independente entre os poderes constituídos!
Por fim, considero que o ato ocorrido não afeta exclusivamente a mim, pessoalmente, mas afeta, sobretudo a todos e todas que compõem esta Casa Legislativa e revela a insensibilidade daquela autoridade para a convivência democrática..

Cabo de Santo Agostinho, 26 de abril de 2006.

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