A Secretaria Especial da Mulher participa da caminhada Pelo Fim da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
















Participamos da caminhada Pelo Fim da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que teve a concentração no Parque 13 de maio no centro do Recife.

A Caminhada fez parte do cronograma das ações do dia 18 de maio (Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes), tendo como tema em 2009: a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O objetivo foi de chamar a atenção para o grande número de crianças e adolescentes que estão sendo exploradas e explorados diariamente.
Um dos pontos a serem destacados na campanha, foi de: colocar a/o adolescente que está sendo explorada ou explorado como vítima; influenciar na quebra da visão da sociedade de que quem está sendo explorada ou explorado sexualmente, faz por escolha e decisão; dar visibilidade a Exploração Sexual como violência e crime; tirar a idéia do explorador ou exploradora como sendo sempre um pedófilo ou pedófila; chamar a atenção de que o cliente-explorador ou exploradora ou qualquer pessoa que negocia (compra, vende, agencia, transporta, etc.) com crianças e adolescentes para fins sexuais está cometendo um crime e precisa ser denunciado ou denunciada; e convocar os órgãos competentes para ampliarem as ações de repressão e responsabilização nos crimes de exploração.

Diversos foram os materias para divulgação da campanha. A arte traz a frase “Negociar sexo com crianças e adolescentes é crime”. Denuncie! Além de reforçar o Disque 100, que é o número para denunciar os casos de violência contra crianças e adolescentes.

Em Pernambuco, a campanha tem realização compartilhada entre a Rede de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PE) e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado.

















O 18 de maio - Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual infanto-juvenil, foi instituído em 2000 pela Lei 9.970, e faz alusão a um crime ocorrido há 27 anos, no Espírito Santo, quando Araceli Cabrera, então com 8 anos, foi violentada e assassinada e os criminosos continuaram impunes. Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta. A celebração dessa data vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.