Ana Selma dos Santos (Secretária de Promoção da Cidadania do Jaboatão dos Guararapes)

11 agosto 2006

FOLHA DE PERNAMBUCO - 11/08/2006

Pernambuco incluído nas investigações
EDWILSON RUAS
LUIZA CABRAL
Especial para a Folha

A situação do deputado federal Marcos de Jesus (PFL) complicou-se ainda mais com a publicação do seu nome, ontem, entre os que compõem a lista dos parlamentares que serão encaminhados ao Conselho de Ética.
Segundo o deputado Paulo Rubem (PT), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, o liberal se enquadra no primeiro grupo, composto por aqueles que foram citados pelos sócios da Planam. “Eles confirmam ter feito negociações e repassado ao parlamentar, em espécie, a quantia de R$ 12 mil”, ressaltou ontem na Rádio Folha 96,7 FM. “O que mais pesou contra o deputado foi o conjunto de provas juntadas contra ele”, enfatizou o vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS). O liberal não foi encontrado pela reportagem para comentar sua inclusão na lista.
Outra ligação de Pernambuco com a máfia das ambulâncias será investigada. As denúncias envolvendo a Prefeitura do Cabo, na possibilidade de compra irregular de dois microônibus de informática à empresa KM Empreendimentos Ltda., também será averiguada pela Câmara Municipal.
Os vereadores Ana Selma e Manoel Carlos, ambos do PPS, solicitaram, ontem, um pedido de informações ao Executivo sobre o contrato firmado. Para Selma, mesmo com uma investigação paralela, feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Legislativo poderá contribuir para o processo de apuração dos fatos. “O próprio procurador do município reconhece que feriu a Legislação, quando fez a antecipação (financeira), em um processo de inexigibilidade de licitação. Não estamos fazendo alegações prévias, mas se percebe que era uma condução que não podia ter sido feita”, justificou. Ainda de acordo com a pós-comunista, caso sejam constatadas irregularidades no contrato ou superfaturamento, caberá à Justiça dimensionar a pena.
Os veículos foram adquiridos através de um convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia, à época comandado pelo socialista Eduardo Campos, que pertence a mesma legenda do prefeito do Cabo, Lula Cabral, o PSB. O custo de cada microônibus foi de R$ 250 mil. O prefeito Lula Cabral foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]



<< Página inicial