Ana Selma dos Santos (Secretária de Promoção da Cidadania do Jaboatão dos Guararapes)

11 maio 2010


Conselho Municipal dos Direitos da Mulher realiza primeira reunião
Um dos temas do encontro foi o julgamento do caso Maristela Just


Foi realizada, na tarde desta segunda-feira (10/05), a primeira reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher do Jaboatão dos Guararapes (CMDMJG). O órgão foi criado em dezembro de 2009, através da promulgação da Lei nº 362/2009. “Nós estamos considerando este um passo muito importante porque a coordenação e execução de políticas públicas tem que ser acompanhada pela sociedade civil, e o conselho é um espaço de controle social”, afirmou a secretária Especial da Mulher do Município, Ana Selma dos Santos.

O Conselho conta com doze titulares e doze suplentes, sendo metade delas da sociedade civil e a outra metade formada por membros do Governo Municipal. A expectativa da Prefeitura é trabalhar em parceria com o Conselho. “Além de exercer controle social, queremos trabalhar com as conselheiras propondo ações para serem implementadas nas políticas públicas para as mulheres em Jaboatão”, assegurou Ana Selma. A expectativa, segundo a secretária, é pôr em prática o órgão, preparar um regimento e trabalhar muito para suprir as esperanças que as mulheres locais depositam na criação do Conselho.

Um dos temas dessa primeira reunião foi a presença de membros do Conselho no julgamento do caso Maristela Just. José Ramos Lopes Neto é acusado de, no dia 4 de abril de 1989, se trancar com a mulher e os filhos em um dos quartos da casa do sogro e matar a esposa, Maristela, além de ferir os dois filhos e o cunhado. O Conselho vai atuar para que depois de 21 anos o julgamento seja realmente realizado nos dias 13 e 14 de maio, no fórum de Jaboatão dos Guararapes.

A secretária da mulher da cidade considerou o momento simbólico e defendeu a mobilização da sociedade para que o crime não fique impune. “Sendo feita justiça no caso de Maristela Just, estamos abrindo portas para que tantas outras mulheres assassinadas aqui mesmo, em Jaboatão, possam também ter seus crimes julgados e a punição feita no que propõe a lei”, enfatizou Ana Selma.



Por: Monaliza Brito em 10052010 às 16h28

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