Ana Selma dos Santos (Secretária de Promoção da Cidadania do Jaboatão dos Guararapes)

13 maio 2010




As irmãs de Maristela Just

Filho de Maristela Just



Secretaria da Mulher também clama por justiça no caso Maristela Just
Com o julgamento adiado, órgão quer aumentar pressão popular


Foi adiado para o dia 1 de junho o julgamento do caso Maristela Just, marcado para a manhã desta terça-feira (13/05) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, já que o réu José Ramos e o advogado Humberto Albino de Moraes não compareceram. A Secretaria Especial da Mulher e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher do Município estiveram presentes no local para pedir justiça no julgamento do caso, e o sentimento dos representantes perante o adiamento foi de frustração.

“Mais de uma década de espera e temos um adiamento”, lamentou a secretária da Mulher da cidade, Ana Selma dos Santos. “Agora vamos nos fortalecer para ampliar a pressão popular pedindo que justiça seja feita”, assegurou a secretária. “Vamos nos articular e mobilizar a opinião pública em torno deste pedido”, completa Ana Selma. Para o a nova data do julgamento, a juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Vara do Júri de Jaboatão, solicitou a presença da Defensoria Pública, para que a ação ocorra mesmo que o advogado de defesa e o réu não compareçam.

A família Just aguarda o julgamento da morte de Maristela há 21 anos, em um caso considerado simbólico e de grande repercussão na imprensa pernambucana. José Ramos Lopes Neto é acusado de, no dia 4 de abril de 1989, se trancar com a mulher e os filhos em um dos quartos da casa do sogro e matar a esposa, Maristela, além de ferir os dois filhos e o cunhado.



Por: Monaliza Brito em 13052010 às 11h22

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