As irmãs de Maristela Just
Com o julgamento adiado, órgão quer aumentar pressão popular
Foi adiado para o dia 1 de junho o julgamento do caso Maristela Just, marcado para a manhã desta terça-feira (13/05) no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, já que o réu José Ramos e o advogado Humberto Albino de Moraes não compareceram. A Secretaria Especial da Mulher e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher do Município estiveram presentes no local para pedir justiça no julgamento do caso, e o sentimento dos representantes perante o adiamento foi de frustração.
“Mais de uma década de espera e temos um adiamento”, lamentou a secretária da Mulher da cidade, Ana Selma dos Santos. “Agora vamos nos fortalecer para ampliar a pressão popular pedindo que justiça seja feita”, assegurou a secretária. “Vamos nos articular e mobilizar a opinião pública em torno deste pedido”, completa Ana Selma. Para o a nova data do julgamento, a juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Vara do Júri de Jaboatão, solicitou a presença da Defensoria Pública, para que a ação ocorra mesmo que o advogado de defesa e o réu não compareçam.
A família Just aguarda o julgamento da morte de Maristela há 21 anos, em um caso considerado simbólico e de grande repercussão na imprensa pernambucana. José Ramos Lopes Neto é acusado de, no dia 4 de abril de 1989, se trancar com a mulher e os filhos em um dos quartos da casa do sogro e matar a esposa, Maristela, além de ferir os dois filhos e o cunhado.
Por: Monaliza Brito em 13052010 às 11h22
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